Sustentabilidade – Caminhos Cruzados - A paixão do novo Dão

SUSTENTABILIDADE

Desde o início do projeto da Caminhos Cruzados que definimos, de forma clara, os valores orientadores para a sustentabilidade: 

• ligar as tradições ancestrais à tecnologia e inovação; 

• promover a geração de valor circular no uso do solo, da água e dos recursos naturais; 

• procurar uma ligação profunda com a comunidade, através da partilha de saberes e boas práticas;

• usar todo o ecossistema da vinha e da sua envolvente como fator diferenciador para a produção de uvas com caráter próprio e terroir único. 

 

Após 10 anos de algumas experiências, tentativas - e erros! -, acreditamos estar no caminho da regeneração, resiliência e transição, os três passos fundamentais para respondermos às exigências dos mercados em matérias de sustentabilidade e agroecologia mas acima de tudo para termos condições de fazer face às alterações climáticas e aos desafios que as mesmas trazem ao nosso perfil, identidade e terroir.

2021

Em 2021 iniciámos um plano para a gestão agroecológica da Quinta da Teixuga, que engloba não só a vinha, mas também os espaços florestais e naturais que a enquadram com o objetivo de conseguirmos usar a natureza como nossa aliada e, de forma progressiva, reduzirmos ao mínimo ou mesmo eliminarmos o uso de herbicidas e fitofármacos, criando vinhos verdadeiramente ecológicos

2022

Em 2022 já estamos a usar ovelhas certificadas para a produção de Queijo da Serra para controlar infestantes e promover uma cobertura regenerativa dos solos da vinha, e que trará como resultado um solo mais fértil e rico em biodiversidade e carbono. 

 

Adicionalmente, estamos a restaurar as matas e espaços florestais para promover o desenvolvimento de medronhais e carvalhais que representam habitats muito importantes para o ecossistema da região do Dão onde nos inserimos. 

 

Também estamos a apostar nas boas práticas de economia circular com o desenvolvimento de processos de produção e composto de adubos naturais a partir dos restos das podas da vinha e da floresta e ainda com o auxílio do microbioma rico dos solos e da manta morta florestal que irá ser fundamental na regeneração dos solos e resiliência climática e ecológica da vinha, bem como uma forma muito prática de garantirmos e mesmo melhorarmos o terroir dos nossos vinhos. Estas intervenções na floresta e na vinha melhoram o mosaico de habitats e os serviços de ecossistemas por eles prestados, aumentando a biodiversidade, a disponibilidade de água e carbono ao mesmo tempo que se diminui o risco de incêndio, de pragas e de erosão dos solos.